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Ao iniciar este post gostaria de perguntar se vocês têm observado a quantidade de farmácias e academias de ginásticas novas ultimamente na região onde vivem. Os dois tipos de comércio estão ali para auxiliar, mas qual atitude é a mais ideal para melhorar a sua saúde, tomar medicamentos ou fazer exercícios físicos?

Farmácias:

Segundo o Conselho Federal de Farmácia (CFF)¹, o Brasil possui registros de 82617 farmácias e drogarias privadas. Embora produtos comercializados nesses estabelecimentos visem a cura e/ou melhorias de enfermidades apresentadas pelos pacientes, vale a pena lembrar que os profissionais de saúde, principalmente médicos, recomendam também a prática de exercícios físicos, na prevenção de doenças ou na melhoria do estado clínico das patologias já instaladas.

Academias de Ginástica:

A Associação Brasileira de Academias (ACAD)² nos informa que a International Health, Racquet & Sportsclub Association (IHRSA), entidade que representa o mundo fitness, realizou estudos entre 2015 e 2016 para identificar perfis de usuários, empresários e academias em todo o planeta e concluiu que o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial em números de estabelecimentos do gênero, mais de 34mil unidades, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, todavia, a procura por clientes ainda é considerada baixa, embora os valores das mensalidades cobradas e os serviços oferecidos sejam acessíveis para grande parte da população.

Sedentarismo:

Conforme pesquisa realizada pelo Ministério do Esporte em parceria com o Instituto Brasileira de Geografia Estatística (IBGE), publicada no relatório da PNAD em 2015³, seis em cada dez pessoas com 15 anos ou mais não praticaram esporte e/ou atividade física entre setembro de 2014 e setembro de 2015.

Apesar da massificação de informações por meio da mídia em vários programas nas emissoras de tvs e redes sociais incentivado a prática da atividade física e também esclarecendo sobre os diversos riscos do sedentarismo e alimentação inadequada, sobretudo a possibilidade de desenvolvimento de doenças, entre elas as cardiovasculares, que podem levar à morte precoce, os indivíduos permanecem se movimentando pouco e resolvendo seus problemas de saúde com a automedicação.

Falta de tempo e o interesse como principais culpas:

Várias são as alegações das pessoas para não se exercitar, entre elas estão: falta de tempo, desinteresse, apoio da família, cansaço, empresas que não incentivam seus funcionários, falta de locais públicos e/ou em péssimas condições e insegurança, mas todos têm consciência de que necessitam fazer algum tipo de atividade para melhorar as suas condições de vida.

Qualidade e padrão de vida:

A sociedade busca incessantemente por melhorias na saúde e obviamente que a situação financeira faz diferença. Na mesma proporção em que trabalhamos mais, descansamos menos e os cuidados ideais ficam de lado, porém cabe uma reflexão: os valores que conquistamos às custas do comprometimento dos nossos momentos de recomposição orgânica, serão suficientes para custear tratamentos médicos, terapêuticos ou com a compra de medicamentos?

Movimente-se:

O Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACSM) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam 150 minutos semanais de exercícios físicos de intensidade moderada ou 75 minutos de atividades aeróbias intensas por semana, para a promoção à saúde e prevenção às doenças.

Portanto, o melhor remédio é se exercitar, pois os benefícios são inúmeros, tais como:  

• Perda de peso de forma segura;
• Mais disposição para executar as atividades do dia a dia;
• Aumento da resistência física e prevenção às doenças;
• Redução de despesas com consultas médicas e remédios;
• Diminuição do stress;
• Melhora na capacidade de concentração;
• Pessoas se sentem mais felizes e motivadas;
• Maior interatividade social;
• Longevidade.

Escolha feita? Vamos nessa?

Fonte de consultas:

1. Conselho Federal de Farmácias. Disponível em http://www.cff.org.br/pagina.php?id=801&menu=801&titulo=Dados+2016. Acesso em 03mai2018.

2. Mercado mundial de fitness em números. Revista ACAD BRASIL. Ano 18, 3ª edição, agosto/setembro 2017, pág. 15. Disponível em http://www.acadbrasil.com.br/revista/revista78/index.html. Acesso em 05mai2018.

3. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Práticas de Esporte e Atividade Física 2015. Disponível em https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv100364.pdf. Acesso em 07mai2018.