Está difícil manter seus pais e avós idosos em casa?
Como Personal Trainer e Consultor de bem-estar, recebemos frequentemente questionamentos de pessoas querendo saber o que fazer para que seus pais e avós idosos permaneçam em casa nesses tempos de pandemia por Coronavírus, em que há possibilidade de desenvolverem a doença COVID-19. Sendo assim, o nosso objetivo por meio do texto é promover reflexões sobre as causas possíveis dessa “resistência” e apresentarmos sugestões, a fim de que possam partir para a ação, pois não está sendo fácil né?
É importante esclarecer que segundo o Estatuto do Idoso, considera-se “idosos” pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, as quais têm o Direito Constitucional de ir e vir, contudo, no momento é necessário que permaneçam em seus lares, por recomendação da Organização Mundial da Saúde, para que possam se proteger da contaminação, sobretudo aqueles indivíduos com doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, insuficiência respiratória e insuficiência renal. Veja mais sobre o Corona Vírus em https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca#transmissao.
Ocorre que, pessoas idosas, por suas experiencias de vida, são cientes das necessidades de se manter ativas física e mentalmente e, encontram na caminhada uma forma de exercícios físicos, pois agindo assim, diminuem a possibilidade de contrair doenças ou até mesmo mitigá-las. Outro ponto importante de mencionar, são os efeitos do avanço da idade, entre eles a redução da força física, a dificuldades de equilíbrio, a diminuição da marcha e a capacidade de realização das atividades cotidianas, que faz com que muitas elas sintam a necessidade de se exercitar.
Na verdade, cremos que nossos familiares e amigos idosos buscam por meio das caminhadas em parques, avenidas, ruas e orla marítima, ou nas modalidades esportivas em centros de convivência e academias de ginastica, os benefícios da vida ativa e uma maneira de evitar o sedentarismo, considerado o mal do século, além da sensação de bem-estar.
Outro ponto que vale a pena destacar são os “bate-papos” durante as tarefas externas, os quais também promovem socialização, pois muitas pessoas idosas estão longe dos seus familiares ou passam longos períodos sozinhos em suas residências sem ter com quem conversar, ou não possuem ocupações pré-definidas que lhes permitam sentir-se úteis, reduzindo assim o sentimento de solidão.
Diante do exposto, sugerimos que:
– Dialogue e tente entender quais são os reais motivos pelos quais eles sentem vontade de sair às ruas, pois não se trata de simples “teimosia e/ou rebeldia”, como algumas pessoas publicam nas redes sociais;
– Proveja suas necessidades de alimentação e higiene, para que não precisem se ausentar. Dê a eles também atenção e carinho, pois o isolamento pode causar ansiedade e levar à depressão, principalmente nesse momento de distanciamento e/ou isolamento social em casa;
– Oriente sempre para que façam caminhadas em quintais ou nos espaços disponíveis dentro de suas residências, além daquelas atividades domésticas que já executam diariamente;
– Auxilie para que utilizem as redes sociais e possam encontrar leituras, cursos, contato com outras pessoas, atividades recreativas e aulas de ginástica prazerosas, adaptáveis as suas condições de saúde.
Vale ressaltar que nesse momento é fundamental ocuparmos nosso corpo e mente com informações e mensagens positivas. Portanto, não devemos deixar nas pessoas idosas o sentimento de abandono e incapacidade, pois essa fase passará e todos nós ficaremos bem.
Sinta-se a vontade para comentar e compartilhar o texto nas suas redes sociais com seus familiares e amigos.
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